Ela vê as pessoas felizes nos vagões apertados e as inveja. As odeia. Cria dentro de sua mente maléfica finais trágicos para cada um desses sorrisos cheios de vida e... felicidade.
Fria, se levanta e desce na estação. Todos a olham, a admiram. Ninguém sabe o quão digna de pena realmente é, o quão miserável se tornou seu coração, outrora radiante e cheio de sonhos.
Via o mundo com desprezo. Via a si mesma com desprezo. Sabia melhor que ninguém como era podre aquela menina bonita que representava ser.
Agora vivia por viver. Levava sua vida medíocre, torcendo toda noite pra não acordar no dia seguinte, e ao acordar, odiava o mundo.
Essa foi a vida que lhe foi dada. Cercada de ódio, hostilidade e mentiras, tomou esse mundo como parte de si... Deixou enterrada em algum lugar do passado a menina de cachos, sorridente e sonhadora.
- Ela não sobreviveria nesse mundo.
E foi assim que salvou-se.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
A ensolarada manhã de terça
Naquela manhã, chorou. Chorou como nunca antes. Desespero, raiva e tristeza se misturavam com o rímel amanhecido em seus olhos.
Tinha perdido as esperanças. Jamais seria feliz.
Já decidira antes que não mais iria se permitir sofrer, mas descobriu da pior maneira possível que certas coisas não dependiam somente dela; Que não importa o quanto se esforçasse ou o que fizesse, nunca se livraria daquele Carma que a perseguia há 15 anos. E chorou, chorou, chorou, e quis sumir, e quis fugir, e quis morrer. E matou um pedacinho de seu coração.
E desde então, a cada sofrimento que lhe era causado, matava mais um pedacinho. Foi tornando-se hostil, distante e fria, não acreditava nas promessas que lhe eram feitas, e as pessoas não entendiam o por quê. Nem nunca saberiam.
Um dia sua felicidade chegou. Buscou nos trilhos do trem o abrigo, e encontrou: agora mais nada nem ninguém poderia machucá-la. Foi-se feliz, com sua alegria de último suspiro.
Tinha perdido as esperanças. Jamais seria feliz.
Já decidira antes que não mais iria se permitir sofrer, mas descobriu da pior maneira possível que certas coisas não dependiam somente dela; Que não importa o quanto se esforçasse ou o que fizesse, nunca se livraria daquele Carma que a perseguia há 15 anos. E chorou, chorou, chorou, e quis sumir, e quis fugir, e quis morrer. E matou um pedacinho de seu coração.
E desde então, a cada sofrimento que lhe era causado, matava mais um pedacinho. Foi tornando-se hostil, distante e fria, não acreditava nas promessas que lhe eram feitas, e as pessoas não entendiam o por quê. Nem nunca saberiam.
Um dia sua felicidade chegou. Buscou nos trilhos do trem o abrigo, e encontrou: agora mais nada nem ninguém poderia machucá-la. Foi-se feliz, com sua alegria de último suspiro.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Sempre
Não sei por que isso acontece... Deve ser alguma coisa sobre "auto-sabotagem" que minha analista tanto dizia, mas o fato é que quando as coisas estão perfeitas pra mim, eu faço questão de estragá-las.
Talvez essa seja uma forma de eu me sentir mais tranquila... Sei lá. Algo como "vou estragar logo pra sofrer logo e acabar com isso de uma vez", e aí... É, vai entender.
*
Hoje você estava lindo nos meus braços. Lá em cima do teatro, aquele calor infernal, o sol na minha perna, eu desconfortável. Mas você parecia tão bem, em um sono tão gostoso, eu não podia atrapalhar. E só fiquei lá, ouvindo música, te admirando, pensando e... Esse foi o problema. Pensei demais.
Te vi com elas. Lembrei do que houve com a primeira e me pus no lugar dela. "Se fez com um relacionamento tão longo, pode fazer com o nosso também". Pensei nas coisas que você me disse. Nas brigas. Nas minhas lágrimas desprezadas daquela noite. E algumas ainda me correram o rosto... Precisei ficar sozinha. Fui pra aula, e então foi o caos.
A minha mente já tinha trabalhado. Eu já tinha estragado tudo, meu dia... E vi vocês juntos.
Você me dizendo que estava num lugar que eu vi que não estava. Chegou bem depois, acompanhado dela. (E algo me diz que eu devo me preocupar). Meu coração gritou. Você, mais uma vez, ignorou. Marcas na sua nuca. Brainstorm. Foi-se minha sanidade.
Já percebi que naquele lugar você não é o mesmo comigo... Não sei se sou eu, se é ela ou o ambiente. Pode ser tudo, talvez. Não sei. Não sei o que acontece com você. Mas me magoa, machuca. Me sinto um lixo. E não entendo por que você faz isso...
E então a minha vontade é desistir da gente, do que nós podemos ser. Mas meu amor por você me puxa de volta, me tira essa vontade e... Tá meloso, eu sei. Só to tentando dizer (e eu sou completamente torta pra essas coisas, e sempre dou voltas e...) que enquanto eu te amar, farei de tudo para passar por cima dessas dificuldades, dos meus problemas, ter paciência.
Não sei por que escrevi esse texto. Não sei bem o que ele significa. Não sei nem por que ele tá aqui. Mas eu senti vontade de escrever e vi que era verdadeiro. Talvez algo que eu estava escondendo de mim mesma... Sei lá.
"Nothing's gonna change my love, my love to you"
Talvez essa seja uma forma de eu me sentir mais tranquila... Sei lá. Algo como "vou estragar logo pra sofrer logo e acabar com isso de uma vez", e aí... É, vai entender.
*
Hoje você estava lindo nos meus braços. Lá em cima do teatro, aquele calor infernal, o sol na minha perna, eu desconfortável. Mas você parecia tão bem, em um sono tão gostoso, eu não podia atrapalhar. E só fiquei lá, ouvindo música, te admirando, pensando e... Esse foi o problema. Pensei demais.
Te vi com elas. Lembrei do que houve com a primeira e me pus no lugar dela. "Se fez com um relacionamento tão longo, pode fazer com o nosso também". Pensei nas coisas que você me disse. Nas brigas. Nas minhas lágrimas desprezadas daquela noite. E algumas ainda me correram o rosto... Precisei ficar sozinha. Fui pra aula, e então foi o caos.
A minha mente já tinha trabalhado. Eu já tinha estragado tudo, meu dia... E vi vocês juntos.
Você me dizendo que estava num lugar que eu vi que não estava. Chegou bem depois, acompanhado dela. (E algo me diz que eu devo me preocupar). Meu coração gritou. Você, mais uma vez, ignorou. Marcas na sua nuca. Brainstorm. Foi-se minha sanidade.
Já percebi que naquele lugar você não é o mesmo comigo... Não sei se sou eu, se é ela ou o ambiente. Pode ser tudo, talvez. Não sei. Não sei o que acontece com você. Mas me magoa, machuca. Me sinto um lixo. E não entendo por que você faz isso...
E então a minha vontade é desistir da gente, do que nós podemos ser. Mas meu amor por você me puxa de volta, me tira essa vontade e... Tá meloso, eu sei. Só to tentando dizer (e eu sou completamente torta pra essas coisas, e sempre dou voltas e...) que enquanto eu te amar, farei de tudo para passar por cima dessas dificuldades, dos meus problemas, ter paciência.
Não sei por que escrevi esse texto. Não sei bem o que ele significa. Não sei nem por que ele tá aqui. Mas eu senti vontade de escrever e vi que era verdadeiro. Talvez algo que eu estava escondendo de mim mesma... Sei lá.
"Nothing's gonna change my love, my love to you"
domingo, 2 de outubro de 2011
Fear
Porque eu quase perdi você.
Senti que pra você não faria diferença, e chorei. Manchei suas almofadas de rímel e você ignorou. Mas eu fiquei...
Só eu sei o desespero que eu senti. Que estou sentindo. Não quero perder você, não quero mais brigar com você. Não posso.
Passei mais um fim de semana maravilhoso ao seu lado, e é isso que eu quero: dias com você. Você é incrível.
Me perdoa. A gente conversou, e eu peço desculpas, você sabe bem o porquê.
E eu dei toda essa volta só pra dizer que eu te Amo, e é com você que eu quero ficar. Só com você.
"I don't mind spending everyday out on your corner in the pouring rain" (Maroon 5, She will be loved)
*
[Só porque você, em pensamento, dedicou "Makes me Wonder" pra mim]
-
Te Amo.
Senti que pra você não faria diferença, e chorei. Manchei suas almofadas de rímel e você ignorou. Mas eu fiquei...
Só eu sei o desespero que eu senti. Que estou sentindo. Não quero perder você, não quero mais brigar com você. Não posso.
Passei mais um fim de semana maravilhoso ao seu lado, e é isso que eu quero: dias com você. Você é incrível.
Me perdoa. A gente conversou, e eu peço desculpas, você sabe bem o porquê.
E eu dei toda essa volta só pra dizer que eu te Amo, e é com você que eu quero ficar. Só com você.
"I don't mind spending everyday out on your corner in the pouring rain" (Maroon 5, She will be loved)
*
[Só porque você, em pensamento, dedicou "Makes me Wonder" pra mim]
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Te Amo.
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