Hoje enquanto subia minha rua voltando pra casa, eu percebi o quão sortuda eu sou.
A rua vazia, a noite escura, sem estrelas, luar escondido. Eu olhei pros apartamentos acesos nos prédios altos, e pensei em mim, você, na gente, nos momentos maravilhosos que passamos juntos, no jeito gostoso que a gente tem de fazer as pazes, nas brigas bobas, nas graves, nas coisas que dizemos... E eu senti um sorriso se formar no meu rosto, e eu percebi o quanto eu tive sorte de encontar você. E eu sorri ainda mais, quase ri, e andei mais rápido, mas alegremente, não mais arrastando o chinelo irritantemente. E me senti em uma daquelas cenas de filmes que a mocinha ganha uma declaração de amor e sai toda serelepe pela calçada com uma trilha bonita de fundo.
Não tive declaração de amor, mas tenho o melhor namorado do mundo. O mais bonito, carinhoso e temperamental. E sou a pessoa mais sortuda do mundo por tê-lo no meu mundo.
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Eu te amo.
A propósito, quando isso aconteceu, no Ipod estava tocando drive, do Incubus, que, mais pela melodia que pela letra, se encaixou perfeitamente no momento. Mas se eu fosse transformar em cena de filme um dia, eu escolheria essa aqui
=)